terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Das coisas que me lembro

Se eu pudesse colocar em uma caixa tudo que lembro sobre minha mãe, eu precisaria de uma caixa com todos desenhos da Disney/Pixar, uns cds do Elvis, Creedence, Bee Gees e Abba e ainda, uma torta de bolacha (que será sempre incomparável). As lembranças rodopiam na minha mente toda vez que o vento da imagem do sorriso dela sopra aos meus ouvidos, sussurando que esses vinte anos foram e serão sempre os melhores da minha (curta) vida ao seu lado. Não existe fórmula mágica que diminua meu sofrimento e meu pesar por ter perdido a pessoa mais importante da minha vida, até então. Não me julgue brega, dependente ou sentimentalóide. Não o sou mais (já fui!). Se há uma lição que tirei disso tudo foi a de ser forte e, principalmente, racional. Eu jamais estaria escrevendo isso agora se continuasse como a menina de 14 anos que não decidia nada sem a ajuda da mãe. Nos últimos tempos, as opiniões dela eram mais de amiga que de mãe.De verdade. Toda minha formação veio da espontaneidade dela, das brincadeiras com os números musicais dos desenhos, das repetidas vezes que dancei o karaokê do Shrek com ela e meu irmão e dos muitos natais com torta de bolacha. São banais e podem parecer bobas, no entanto, eram as caracterísitcas mais lindas e cativantes da minha mãe.
Não penso, agora, na exposição que esse post me trará (ou não!), mas se ele será válido, pelo menos para aliviar de forma passageira esse coração intranquilo, que às vezes só precisa...

3 comentários:

  1. Amiga, tu és muito forte! Te admiro por isso! Saibas que estou aqui para o que der e o que vier!
    Beijos

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  2. ...às vezes só precisa de um pouco de carinho e muito amor.

    Nem acredito que você tem blog de novo *-*

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  3. Preciso falar?
    Conta comigo, não precisa mencionar as palavras, terás o meu abraço quando quiser!!

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